quarta-feira, 12 de maio de 2010
Glee: Laryngitis
Comentários do episódio 1x18 de Glee, exibido em 11/05 na TV americana.*
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Quando eu digo que Glee tem potencial para nos apresentar episódios em alto nível, e chego até a criticar severamente a série, é porque às vezes eu sinto falta de um episódio como esse “Laryngitis”, de longe o melhor que a série apresentou até agora. E tem um simples motivo: todos tiveram destaque. Nada de overdose de Rachel, todos cantaram seus solos e tiveram histórias desenvolvidas. Simples assim.
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Primeiro: Puck apareceu. Deram uma história bem cool pro personagem, que anteriormente se limitava a coadjuvar as histórias de Finn e Quin. Ele tentando conquistar a garota mais popular do colégio que (pasmem!), era a Mercedes, pra recuperar a sua popularidade foi muito engraçada. Melhor ainda foi o improvável duelo entre Mercedes e Santana, ri alto vendo as duas.
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Segundo: muito bem construída por roteiristas e atores, o desenvolvimento da história de Kurt e seu pai foi lindamente mostrado. Ser a pessoa que você é foi o grande lema do episódio e o Kurt tentando bancar o machão e tendo um caso com a Brittany (!) para depois abraçar o pai chorando foi um ponto alto não só do episódio, mas da temporada toda. Uma coisa que eu gosto muito em Glee, é o fato de o relacionamento entre pais e filhos ser REAL, e não como vemos muitas vezes por aí, com filhos gritando pros pais coisas que sabemos que eles não diriam nem baixinho, quanto mais em voz alta. Os pais não se rendem aos caprichos dos filhos, mas são pais de verdade, como o meu e o seu.
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Terceiro: Rachel me comoveu pela primeira vez na história. Começando com o castigo super bem-merecido da perda da voz justamente quando ela tentava jogar na cara de todos que era a melhor cantora do clube. E o Finn (que já esqueceu tudo o que aconteceu no episódio anterior, diga-se de passagem) resolve levá-la pra ver um garoto tetraplégico (by Luciana da novela). Confesso que nessa hora eu pensei “oh meu Deus, tô vendo a novela das oito, vai começar uma sucessão cafona de clichês que vai me fazer esquecer tudo de bom que teve nesse episódio”, mas a cena foi tão bem escrita, sem cair na pieguice, que até me comovi com a história e fiquei feliz quando Rachel recuperou a voz. Eba!
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Sue Sylvester teve apenas uma cena no episódio todo, mas eu gostei. Virei fã de Jane Lynch.
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Aquela chata que apareceu do nada no episódio anterior também sumiu do nada nesse. Espero que não volte. Jesse não apareceu no episódio. Também não fez falta.
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Por: “LP”